Tem aquela velha história, né: o casal apaixonado que sequer teve um tempo para se tornar amantes. Uma irônia do destino, talvez; um reajuste dos deuses, provavelmente.
O fato é que eles continuaram a se falar, de uma forma ou de outra, e a se amar, por que não?! A relação é, digamos, mais estável do que poderia ser caso se concretizasse o relacionamento.
Eles sorriem um para o outro; eles têm carinho um pelo outro; não há brigas nem discussões; não há ciúme - talvez um pouco, mas nada que cause intrigas - ou sentimento de posse. Eles se amam da forma mais bonita que pode existir.
O que não se sabe é se os deuses preferem eles juntos ou separados. A torcida implora que sim, mas isso só o tempo dirá.
Há quem diga que os trovadores fizeram uma canção para esse causo. Há quem diga que Aleijadinho fez uma de suas esculturas especialmente em louvor a esse amor. Há quem diga que isso nunca existiu.
A verdade é que nada existe de concreto. É tudo uma antiga lenda que flutua pelo ar e passa de pai para filho.
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