É aquilo que toda vovó já dizia: "não coma muito antes de dormir, meu filho. Você terá pesadelos terríveis!" Pois é, ontem eu bati um rango nervoso já perto da meia-noite e pesadelei, lógico.
Não me lembro muito bem da história. Era algo como uma mocinha simpática que de repente virava uma psicopata (sim, estou com isso na cabeça e já faz uns dias – acho que preciso assassinar alguém) que queria, digamos assim, "lanchar" meu braço. Para me proteger, a Lúcia – uma outra rapariga que eu conheci no mundo virtual – mandou que eu desse porrada na filha do demo. O problema é que nada que eu fizesse surtia efeito. Em um dado momento, lembrei-me de meu irmão e suas lutas de WWF – um tipo de Telecat norte-americano (ele ainda acredita, coitado) – e taquei uma cadeira na bichinha.
Nada.
E não que eu fosse fraco. Pelo contrário: o sonho era meu! A monstrinho é que era mais forte do que eu gostaria. Foram algumas horas de combate sangrento – pro meu lado – até que acontecesse a reviravolta. Num golpe eu acertei o que ficou conhecido depois – num churrasco que eu dei para comemorar a vitória – como o "olho da tandera". A endiabrada explodiu na hora e eu pude viver feliz para sempre ao lado de Lucinha.
Eu venci um pesadelo! Não precisei acordar ofegante e suando no meio da noite; não precisei correr com o travesseiro na mão até a cama da minha mãe e pedir arrego; não precisei ligar a TV no Cartoon Network e ver Tom & Jerry pra me acalmar. Vencer um pesadelo é uma das maiores lições de vida que existem. A televisão institui que o pesadelo é ruim pro coração, e você sai vitorioso! Você é maior do que tudo aquilo! Você é melhor do que aquele padrão definido pela novela.
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