segunda-feira, 30 de outubro de 2006

Comparações

É como DREHER, que desce macio e reanima.
Ou como a mulher de fases: complicada e perfeitinha.
Como uma caneta estourada: com esfoço, dá até pra se divertir.
Como aula de ciência política, onde você aprende mais quanto mais nervoso fica.
Piscina vazia: não serve pra nada, mas tem grande potencial.
Mosquito da praia: irrita (muito). Mas quando é eliminado dá um orgulho danado ao carrasco.
Juliana Paes: não existe, mas é muito bom.
Funk: não deveria existir. Mas já que existe, saiba usá-lo em seu favor.
Cueca apertada: incomoda, mas é a última opção.
Sexo, drogas e Rock'n Roll: tchup, tchup, manja?
E tenho dito (sob efeito de drogas).

terça-feira, 24 de outubro de 2006

Velhos Amigos

- Oi Cara!
- oi! qto tempo! como eh q vc tah?
- Ah, eu to bem. E você?
- td susse! fazendo o q da vida?
- Hoje em dia nada, to meio parado. Peguei férias, sabe... E desculpa a demora para escrever, mas é que eu to com uma dorzinha no dedo.
- eh mesmo? pq essa dor, hein?
- O médico disse que é efeito da cirurgia. Logo passa...
- cirurgia? o que vc fez?
- É que depois do acidente eu fiquei com algumas sequelas no rosto. Tive que corrigir.
- acidente...?
- É! Aquele quando o cara da ambulância que levava o Marcelo bateu no poste. Eu também tava junto. Foi tenso, cara.
- o marcelo? q aconteceu com ele?
- Pois é... O cara é guerreiro. Sobreviveu da queda e do acidente.
- mas q queda?
- Do balão! A gente tentou fugir da prisão com um balão improvisado e ele desequilibrou.
- ave maria... prisão? o q vcs fizeram?
- Nada. Eles confundiram a gente com o pessoal do circo.
- ahh o circo...
- Cirque du Soleil. A gente tava naquela apresentação de Chicago.
- mas chicago? vcs dois?
- É. Isso foi antes da República Checa. Várias aventuras.
- rapaz.. precisamos mesmo conversar! vou na sua casa agora!
- Venha mesmo! Pelo que eu sei, o próximo vôo sai daí de São Paulo as 21h30. Melhor se apressar!
- voo? onde vc tah?
- Em Lima, no Peru. Mas não por muito tempo.
- ah, q confusao! eu to na lan house e meu tempo tah acabando... a gente se fala depois. falo
- Tá certo. Na saída, vê se olha pra cabine 23. Eu também to na lan-house. Não reconheçe mais os amigos?

quinta-feira, 19 de outubro de 2006

Auto ajuda

Divirta-se. Sorria até com o sol te acordando no domingo.
Quando não achar o controle da televisão, dê risada. Levante-se rindo para trocar o canal. Ou melhor: desligue-a e vá ler um livro, uma revista, um gibi, uma bula de remédio.
Aprenda com os erros dos outros antes de cometer os seus. Releve se os seus forem invitáveis. Existem tantos problemas tão maiores e ninguém dá atenção. Quando comparados àqueles que envolvem toda uma classe, problemas de uma pessoa só são muito, muito pequenos.
Pense mais. Cumprimente seu vizinho. Chame a tia da cantina pelo nome.
São coisas pequenas que fazem a vida mais alegre; que fazem esquecer a louça suja esperando na pia.
Abrace o irmão. Abrace o amigo. Abrace o colega. Abrace aquele cara que você acabou de conhecer. É a melhor forma de pegar as energias de uma pessoa. Me ensinaram isso outro dia: quando abraçamos, os timos se encontram e trocam energias. Pode ser balela, mas desde então considero o abraço um belo - belíssimo - gesto fraternal.
A vida é cheia de problemas. Dane-se. Eles são como as crianças que ficam querendo aparecer para os priminhos. Quanto menos atenção, mais fácil de acalmá-los. E não que isso implique em total falta de interesse. Só se dedica o necessário para não os perder de vista.
Não quero escrever um 100 segredos das pessoas felizes ou como viver alegre e contente, mas sorrir é muito funcional. Dá ânimo. Dá força.
Aproveite seu tempo por aqui, não se sabe quanto ele vai durar.
A vida não é curta. Você é que fica morto tempo demais.
E tenho dito.

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Cara ou coroa?

Queria saber distinguir o certo do errado. Saber fazer escolhas é fundamental para se viver. Aventuras são legais. Fundamentais, eu diria. Sendo elas boas ou ruins, são, no mínimo, inesquecíveis. Mas cansa. Quero viver a minha vida em paz. Quero um milhão de amigos, quero irmão e irmãs. Quero descer pelo menos um pouco da gangorra pra tomar uma água.
Depois eu volto.
A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida. É você estar no lugar certo na hora certa. E não adianta dizer que não. As coisas só funcionam quando são assim.
Você tem que fazer escolhas. Acordar ou não. Tomar banho ou não. Arroz e feijão ou macarrão? Não fazer escolhas é uma escolha. Quero saber fazê-las. Quero acertar todas daqui pra frente. Não dá mais pra viver assim, só errando.
Apelando para a religião: que Deus me dê o poder de decidir meu futuro com sabedoria.
E tenho dito.

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

O Pacote

Nada mais vergonhoso do que tropeçar em público, escorregar na balada, cair na frente de pessoas que você não conhece. Essas realmente são situações nas quais normalmente tem-se a vontade se sumir, pois a vergonha nos deixa tão impotentes a ponto de não conseguirmos ter dominio sobre as ações tomadas depois do tombo.

As reações são tomadas irracionalmente, ninguém pensa em fingir após um tombo, que está sentindo muitas dores, ou da aquela corridinha boba depois de um tropeço. Isso é instinto, reflexo talves. Tive uma reação dessas outro dia, sábado passado para ser mais exato.

Tinha acabado de chegar no boteco com meus amigos, pedimos duas geladas e começamos a “prosear”. O boteco estava cheio, a conversa estava boa quando de repente, não mais que de repente. Tenho a sensação de estar em outro lugar, o tempo parecia correr mais lento. As pessoas que estavam no bar sumiram, meus amigos sumiram, a mesa sumiu. Não sabia onde estava!!!

Nunca acreditei em abdução, mas naquele instante fiquei com uma ponta de dúvida. Como pode as coisas sumirem de repente. Não estava sentindo os pés, até que as coisas voltam a aparecer. A mesa, os amigos, as pessoas e o chão. Eu cai, a cadeira em que sentei estava escangalhada. A miserável da cadeira estava podre. Eu tomei um pacote, não um pacote qualquer, um pacotasso.

Do meu lado as pessoas parciam preocupadas, acredito que o barulho foi alto. Na minha frente a Marina e o Paulo estavam com um misto de preocupação e riso no rosto. Fiquei bolado, não sabia o que falar. O tempo ainda estava correndo lentamente, me levanto, olho para acadeira canalha. Tento pensar em alguma coisa, mas minha cabeça só me diz; caraca eu cai, caraca eu cai, caraca eu cai... Merda, merda, merda, merda... fudeu me ferrei... Vergonha, vergonha...

Não adiantava eu tentar agir racionalmente, mas não consegui. A maioria das pessoas olhando para mim. Se não fosse a grande quantidade de malanina teria ficado vermelho, muito vermelho de vergonha. Ninguém falou nada até que quebrei o silêncio do lugar. Olho para a mesa do lado onde dois casais estavam e digo: Ahhhh ta é pegadinha isso né! Onde está a cãmera?

O riso foi geral! Nem eu agüentei e cai na risada

segunda-feira, 9 de outubro de 2006

Soneto da (des)inspiração

Tento escrever, mas nada me ocorre
Já faz meia hora e o papel ta em branco
Já não sou mais o mesmo, virei santo?
A solução de outro dia era tomar mais um porre

Faço rimas ridículas, alguém me socorre!
Queria falar sobre a vida, mas não vivi tanto
Ou até de paixão, mas já perdeu o encanto
A solução de outro dia era tomar mais um porre

Estou bem cansado, preciso deitar
E até para isso tenho um grande problema
Já sei até mesmo com o que vou sonhar

Para não passar batido e um recado deixar
Vou ser bem sutil, espero que entenda
Já sei até mesmo com quem vou sonhar

sábado, 7 de outubro de 2006

Gosto não se discute. A gente lamenta!

Outro dia voltando da hora do almoço, meu camarada Bógus me convidou para comprar uns doces. Na entrada da loja tinha uma espécie de balaio de cds em promoção. Tinha cd de todo tipo de Tim Maia à Cauby, de Zé Ramalho à Tonico e Tinoco. Isso queria dizer que se eu quisesse algo teria que procurar bem procurado.
Sem preguiça comecei a revirar os cds sem interesse no começo. Mas foram aparecendo uma coisas boas. Mas nada que me fizesse aproveitar a bagatela de 10 mangos por cd. Até que o Bógus me mostra um do Jorge Ben, do começo da sua carreira.

- O Kibe, você não estava cantando essa musica aqui hoje!? (Bógus)
- Carai!(eu)

Não pensei duas vezes, peguei mais algumas e sai. Chegando no trabalho, o camarada que trabalha na mesma sala que eu estava ouvindo musicas que infelizmente não agradavam. Sabe aquelas musicas de filmes dos anos oitenta, tipo Top Gun, Karatê Kid, Um Tira da Pesada... Lámentavel!Eu ali doido para ouvir a minha aquisição e o figura todo alegre com as "baladas lovers" da sessão da tarde.
Nessas horas eu penso que gosto é igual a bunda todo mundo tem o seu.

sexta-feira, 6 de outubro de 2006

Kibe voltando

Depois de um período ausente das minhas obrigações bloguísticas, volto com disposição. Vi que o Sr. Dimas tem mantido isso aqui fuincionando. E muito bem diga-se de passagem. O rapaz é um talento.

Agora volto aqui depois do meu (nosso) Mengão socar 4x1 nas tricoletes, alegria da Nação. Mas vamos ao post.

Como minha inspitração não anda lá grande coisa, vou fazer uma versão de um post do meu camarada de copo.

Coisas que incomodam:

O Flamengo perder.

Esquecer as chaves de casa na gaveta do trabalho.

Chegar atrasado e pegar o elevador com o chefe.

Ficar com frio e não levantar e pegar outro cobertor, por preguiça.

Aqueles garfinhos de plástico (os da cantina da faculdade).

Pergunta no final da aula.

Chuveiro frio.

Bem na minha vez de pegar café o açucareiro estar vazio.

Gripe e dor-de-cabeça.

Logo eu volto.
Passar bem!

segunda-feira, 2 de outubro de 2006

O Velho e a Flor

Seu Rui é um velhinho daqueles bem velhinhos mesmo. Diz que está no auge dos seus 83 anos de experiência, mas não tem certeza. Tem histórias para completar uns três livros de capa dura e daquelas edições de colecionador. Ele conta os causos mais interessantes e absurdos. Alguns deles, com certeza, inventados.

Outro dia estávamos eu e ele conversando na varanda. Papo vai, papo vem... Aquele chimarrão pra esquentar o céu da boca... Eis que surge aquele assunto que aflige a raça masculina: Garotas (ou Brotos, como diria Rui). Confesso que me achava até certo ponto entendido do assunto, mas a sabedoria do velho foi encantadora. Percebendo meu estado de lassidão, o velho mandou ensinamentos que agora tento, espero que não seja em vão, repassar. Eu sei que é bem mais complexo do que isso, mas ele fez um belo resumo.

“A paixão é antagônica das loucuras humanas. Não acontece à primeira vista. É o simples fato de duas pessoas se olharem do jeito certo, na hora certa e no lugar certo. No começo se manifesta sempre igual. A euforia, o desejo e, se correspondido, mesmo que de forma vil, a alegria exacerbada. O dualismo surge na segunda etapa.

A segunda etapa é quando vocês não estão mais juntos. Você pensa nela o tempo todo. Quer vê-la o tempo todo (pior: vocês se vêem o tempo todo) e não sabe o que fazer quando estão juntos. Quer beijá-la a qualquer custo, só que tem medo que a reação bote tudo a perder. Ficar sem ela não dá. Você odeia o fato de não estarem juntos, mas sorri secretamente quando a vê feliz. Querer, nesse caso, não é poder.”

Sábio Rui.