terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Chegou em casa outra vez doidão

Era uma manhã de domingo. A casa estava uma bagunça, coisas fora do lugar, copos quebrados, cortinas no chão e até alguns convidados que ainda dormiam no sofá ou no jardim mesmo. Sem saber por onde começar a por ordem na casa, decidiu começar pelo lixo. E assim foi catando papel, bitucas de cigarro, copo descartável e tudo mais que estivesse jogado no chão.

Um pouco mais de meia hora tinha terminado de juntar as coisas do chão. E não encontrou apenas lixo, achou duas alianças, um corrente de ouro, uma carteira, uma figurinha do Everaldo da Copa de 70 e até um trevo de quatro folhas plastificado. Foi até a cozinha e começou a lavar toda a louça, apesar da ressaca brava não se intimidou com a montanha de louça e mandou ver. Lavou tudo e quando terminou a louça foi fumar um cigarro. Nisso um sujeito que dormia no jardim acordou, pediu um cigarro a ele e foi embora. Agora era a hora de limpar a calçada. Com um balde, uma vassoura e um rodo foi pacientemente limpando a calçada.

Passou o final da manhã e o começa da tarde nesta árdua tarefa, primeiro a calçada depois a garagem e enfim organizar as coisas. Ajudou os convidados, que por motivos etílicos, acabaram dormindo pelos cantos. Teve uma figura que mal conseguia levantar, imagine o esforço para tirar o carro. Decidiu tomar um banho para descansar, porém errou a porta. Achou que era o banheiro, mas quando abriu era uma dispensa. Pensou que alguma coisa estava errada.

Confuso e ainda se recuperando da ressaca colossal, deitou no sofá, que também não reconheceu, para descansar um pouco e acabou cochilando. Algum tempo depois acordou e estranhou todos os móveis da casa. Se perguntando como não tinha reparado nas coisas enquanto passava o dia limpando e arrumando.

Bolado acendeu um cigarro, pegou o celular e ligou para a esposa. Ela atendeu o telefone aos berros. Perguntou onde ele foi no meio da festa e porque ele não ligou antes. Pediu desculpas e desligou o telefone deixando a esposa falar sozinha. Foi até a fachada de casa e viu que aquela não era a sua.


Fim

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Oferta e procura

- Bom dia.
- Bom dia! Tem do Manchester?
- Tem, você quer ver?
- Mas é do Manchester City?
- Não, só do United. A preta e a vermelha.
- Ah, então não.
- Mas não que ver alguma outra coisa?
- Tem camisa da Roma?
- Tem sim, os dois modelos. A vermelha e a branca.
- Por acaso tem a camisa de treino deles?
- Não tem, mas a camisa branca é mais barata e mais bonita também.
- Sei não, acho meio espalhafatoso esse monte de patrocínio na camisa deles.
- Verdade, mas é a lei do mercado né. A maioria dos clubes fazem isso com o uniforme.
- E a camisa do Lion?
- Tem.
- Qual?
- A branca.
- Ah, que pena. Queria a outra.
- O que você procura realmente?
- Uma camisa bem maneira.
- Ah, mas aqui tem muita camisa maneira.
- Eu estou vendo.
- Fique a vontade.
- Obrigado. E camisa de seleção, você tem.
- Me acompanhe. (sobem uma escada) Aqui, seleções do mundo todo. Até do Iraque.
- Nossa do Iraque!
- É, se tu gostas de camisa de seleção, duvido que não vai encontrar uma do seu gosto aqui.
- Nossa, muito bonita essa de Camarões não é!?
- É linda sim. Meu filho tem uma dessas.
- Mas a da Costa do Marfin é muito mais legal.
- Está muito bonito esse modelo novo.
- E tem um elefante sombreado.
- E ai gostou?
- Gostei, mas quero ver a do Iraque.
- Aqui ó.
- Humm, não tem nenhuma alusão ao Saddam?
- Não.
- Então deixa pra lá.
- Mas não gostou de nenhuma?
- Na verdade nem gosto de futebol.
- Não?
- Não, gosto de vôlei.
- Você está brincando.
- Não estou não. Odeio futebol.
... (vai até o corrimão numa espécie de varanda dentro a loja)
- Por favor venha aqui, vou te mostrar onde fica a sessão de vôlei. É disso que você gosta não é?
- Que bacana, onde fica.
- Ali olha.
- Ali aonde?
- Ali em baixo, olhe mais de perto.
- Onde?
Quando ele se apoia para ver os equipamentos de vôlei, toma um empurrão do vendedor. Na queda, quebra o pescoço e parte desta para melhor.

Fim

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Short post indignado

Eu teria pelo menos uns 15 assuntos relevantes para comentar hoje – isso em média, porque a relevância, convenhamos, é muito subjetiva. O dólar está subindo disparado, a seleção brasileira foi convocada, a febre amarela está dominando os quatro cantos do Brasil, o gay de Brokeback Mountain foi encontrado morto... Mas nada disso é importante perante o que de fato me chamou a atenção: para quê tanta informação?

No site do Terra, que outrora foi um dos meus preferidos para me atualizar dos acontecimentos mundanos, contei nada mais nada menos que 42 manchetes, entre interessantes e “BBBs”. Será que eu preciso mesmo saber de tanta coisa?

Definitivamente não. Mas sabe o que é pior? Se for ver quais as notícias mais lidas, com certeza todas dizem respeito a BBB e Lindsay Lohan.

domingo, 20 de janeiro de 2008

O encontro

Antes da consumação do fato, tudo fora preparado nos mínimos detalhes. A janela que dava de frente para onde ficariam todos os convidados estava coberta com uma manta azul-turquesa quase lusco-fusco; a porta que se abria para o corredor dos banheiros fora trancada com uma chave que só os dois possuíam, e um sino amarrado a um fio de nylon os avisaria de qualquer aproximação; havia ainda o problema de serem pegos fazendo barulho, mas para isso o DJ fora instruído a colocar o som no talo na exata hora combinada.

Durante a festa, a atitude de ambos indicava que algo diferente estava para acontecer – isso, é claro, se houvesse alguém em condições de ligar os fatos e as evidências. Ela derrubou no chão um copo cheio de refrigerante, num nervosismo visível. Ele jogou fora um limão inteiro, alegando que a casca era muito grossa e não servia para fazer torta, mais irritado do que da vez que seu time perdeu a final do campeonato naquele derby inesquecível. Olhares mais atentos chamariam essa irritação de ansiedade.

O tempo parecia não passar. Eles evitavam se cruzar, mas quando os olhares se encontravam ninguém podia evitar que “conversassem”. Era tudo muito perigoso. Havia muita gente e os amigos dele já até desconfiavam. Tudo precisava sair conforme planejado, o que lhes causava mais nervosismo. Ela parecia recontar mentalmente todos os passos previamente treinados, afim de não esquecer nenhum movimento. Não podiam ser pegos; não daquela vez.

22h00 era a hora combinada. Sairia um de cada vez, sem avisar ninguém. Caso um homem perguntasse por que cada um estava saindo, ela diria que precisava usar o banheiro de baixo e ele buscar alguma coisa no carro. Se fosse mulher, ela diria que precisava buscar alguma coisa no carro e ele iria usar o banheiro de baixo porque – iam perguntar o porquê –, enfim, “era preciso”. Tudo fora mesmo planejado.

Ele saiu pela rampa da cozinha. Pé ante pé, desceu pelo bosque até a entrada do condomínio sem olhar para trás. Diante da imensa entrada de vidro, certificou-se de que ninguém estava ouvindo antes de empurrar lateralmente a porta de correr. Pôs antes a cabeça, olhou para todos os lado e só então entrou, num salto, fechando tudo atrás de si. Então, tateando a parede, se arrastou até o ponto de encontro.

Ela saiu pela porta da frente. Acreditava que ninguém suspeitaria se fosse pelo lugar mais óbvio. Uma das amigas perguntou o que ela iria fazer e ouviu a resposta ensaiada. Na descida do bosque ainda deu uma olhada para o salão, só para conferir a amiga sendo agarrada por um colega que iniciara uma brincadeira. Entrou no condomínio pelo hall de entrada. Cumprimentou o porteiro e seguiu fingindo naturalidade até o local combinado.

Da salinha escura ele ouviu o DJ subindo um pouco o volume. Chegara a hora. Precisavam ser rápidos, tudo estava devidamente preparado. Ele pensava nela entrando, ligando a luz e lançando-lhe um sorriso convidativo. Não teve nem tempo de completar o raciocínio quando num clique a porta se abriu. Ela entrou evitando encostar-se ao sino. Fechou a porta sem barulho e virou-se. Estavam na escuridão total, os dois, ali, sem ninguém para recriminá-los ou dizer-lhes o que fazer. Eram uma coisa só, num quarto isolado, com tempo de sobra para fazer tudo aquilo a que se propunham.

Então ela acendeu a luz. Queria que tudo fosse rápido, não podia deixar que ninguém desconfiasse. Estendeu a mão e ele finalmente pôde ver. O mundo pareceu-lhe estranhamente iluminado. Há muito tempo pensava naquilo e intimamente não tinha esperanças de que todo o esquema entre eles combinado pudesse se concretizar. Era muito bom para ser verdade. Mas ela estava ali, só para ele, como se em todos esses anos estive apenas esperando sua mão doce e habilidosa para finalmente se apresentar ao mundo.

Ele esticou a mão até encostá-la. Foi só nesse instante que pôde constatar que ela realmente existia, que não era apenas um fruto da sua imaginação. Sentiu-se dono do mundo com a textura dela em suas mãos. Suava frio e os braços ardiam. As orelhas estavam vermelhas como pimenta e já não lhe havia saliva suficiente para engolir. Finalmente, 38 anos depois, conseguira a bendita figurinha do Everaldo. Diziam as más línguas que a empresa havia esquecido de fabricar. Era o último jogador que faltava para ele completar o álbum da Copa de 70.

Ela roubara o Everaldo das coisas do pai, aquela danadinha. Ai dela se alguém descobrisse. Era capaz de ficar um ano sem poder descer para brincar...

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

O estresse, essa maldita doença do séc XXI, domina minha mente e não me deixa pensar direito

Hoje acordei pensando nas coisas que me irritam. Mas não naquela coisas óbvias, tipo despertador que toca as 7h ou saldo insuficiente para comprar 10 pães e 200g de presunto; falo daquelas coisas que você nunca lembra que te irrita, só quando acontece. Só percebe a fúria te dominando quando dá aquela vontade de pegar uma escopeta e atirar no treco até parti-lo em 200 pedaços. Nisso não se inclui os absurdos cometidos por seres humanos: eles são irritantes por natureza (essa escória da humanidade).
É difícil exemplificar algo perturbador que não seja óbvio, mas permitam-me tentar. Imagina que você está no trabalho e precisa, sabe-se lá por que motivo, grampear 30 folhas, de três em três, em, no máximo, oito minutos. Aí vem toda aquela preparação: pega-se emprestado o molha-dedos do estagiário subordinado e separa-se as folhas sobre toda sua mesa, em montinhos prontos para receber o grampo. Pega-se o grampeador e... não tem grampo!
Não se apresse. Não é (somente) isso que irrita.
Então você se levanta, um pouco estressado é claro, para pegar mais grampo (e fica pensando quem foi o último canalha que usou o SEU grampeador e não repôs os malditos ferrinhos – nessa hora nem passa pela cabeça que possa ter sido você). Vai até o armário, pega a caixinha de 5.000 grampos cobreados Cramps, e toda a pressão do tempo e falta de material te dá um calor desgraçado. Como quem não quer nada, além de sombra e água fresca, você pensa "por que não ligar o ar-condicionado?" Genial. É só o que eu digo: genial!
Esta merda toda aconteceu comigo, por isso tanto detalhamento.
No dia anterior estava um calor infernal e você excepcionalmente estava sozinho na sua sala ampla e absurdamente abafada. O ar estava no máximo, apontado diretamente para seu rosto, afim de pelo menos amenizar o calorão. Quando você liga, hoje, adivinha o que acontece? Sim, todas aquelas folhas que estava separadinhas na sua mesa, só esperando o grampo, voam como se fosse plantas secas num fim de tarde qualquer. Voam e se espalham pela sala toda, algumas entrando em becos inviáveis para um mão humana adulta e outras sujando tanto no chão que foi limpo a última vez em 2007 que não haveria borracha azul-e-vermelha suficiente para deixá-las brancas novamente.
Garanto que é irritante. O prazo expira e você ainda está no banheiro, chorando igual uma criança.

Qualidade? Me engana que eu gosto!

Nas férias fui para o interior. E é comum ouvir que alimentos colhidos do pé, como o feijão, o milho, as alface e couve ou o leite tirado da vaca, são muito melhores dos que os produtos comprados na “cidade”. Pois bem, a dona da casa que nos hospedou, muito simpática e que a todo instante me perguntava se eu precisava de alguma coisa, se queria algo. Muito acolhedora e atenciosa, me senti a vontade lá.

Numa tarde, quando já pensava no faria a noite, ela me ofereceu um café. Aceitei e disse que o café era muito bom, forte e era diferente do que costumo beber no trabalho ou aquele que minha mãe faz. “Mas esse é café puro” ela me disse. Mas calma ai, como assim esse é puro? Se o café que compramos no mercado vem até com selo de qualidade na embalagem. Perguntei a ela se o café que compro no mercado não é café.

Rindo ela me disse que “aquele café tem de tudo, até palha da folha de café tem”, ai fiquei bolado. Me disse ainda que o café de verdade (aquele que é só grão café torrado e moído) é o que é exportado. E que nós tomamos esse café com palha de folha de café, porque a folha de café, depois de um processo fica com gosto de café. Mas não é a mesma coisa que o grão do café, torrado e moído. Ai fiquei bolado, me perguntando para que raio alguém coloca um selo de QUALIDADE em algo que não é 100% o que está no rótulo.

Depois disso essa história de que o café, o pão e outro produtos da fazenda, da roça ou dos mato (como diz meu pai) são melhores que os produtos industrializados, para mim agora é lei. Se o café que vai até a folha entre outros condimentos, nem quero imaginar o que tem no leite que vendem aqui. Fora a soda que já é de conhecimento público. Vai saber se é de vaca mesmo.

Fim

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Quadrinho

Gosto de tiras porque dizem muito em pouco espaço. Essa é do Bennet, e ilustra MUITA coisa.

Acho que é a primeira figura deste blog.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Sem nexo 5

Olá, moça, tudo bem? Não! Não se assuste... Eu não vou te fazer mal. Só quero conversar um pouco. Posso me sentar? Calma, eu não sou nenhum bandido ou estuprador. Eu vi que você aqui sozinha, contemplando o mar, e me deu vontade de te conhecer. Calma, já disse. Pode se sentar. Permita me apresentar: sou um rapaz metido a macho, durão, que finalmente admitiu que sente falta de carinho. Isso resolve muita coisa, não?
Você quer tomar alguma coisa? Minha casa é nessa rua. Eu posso pegar um suco se você estiver com sede.
É incrível como o mar parece entender o que a gente sente né? A maresia está sempre de acordo com meus pensamentos. Fica agitado quando estou nervoso, e bem tranqüilo quando estou sossegado. Mas sabe o que é pior? Já não vejo mais as cores do mar. Eu sei que ele está ali, azul ou verde como sempre, mas só vejo uma imensidão de cores monocromáticas. O mar, o céu, a areia. Meu mundo está cinza, você me entende? As cores foram se apagando com o tempo; chegou a um ponto que parece não haver mais como recuperar o amarelo do pôr-do-sol.
Sei que pareço jovem para pensar assim. Aliás, eu sempre disse que seria uma eterna criança. Mas não dá! O mundo não deixa que você se acomode. É preciso estar sempre em mutação, sempre se adaptando nos níveis condizentes aos "oito-sete". Isso me faz mal, eu acho. Não queria essas responsabilidades. Estão me dando sem ter perguntado primeiro. "Você precisa trabalhar", dizem. Mas por que? Para que? Trabalhar para ganhar o dinheiro que será usado nos momentos de lazer – que, por acaso, servem para ESQUECER do trabalho? Quer dizer que a gente trabalha para esquecer que trabalha?
Como já havia lhe dito, eu preciso é de carinho, sabe? Preciso ter alguém para pensar quando toca aquela música brega no rádio. Alguém pra ir de mãos dadas comigo ao cinema e depois tomar suco de acerola de canudinho no mesmo copo. Até de um irmão mais velho, chato, que implica comigo. Sou muito casca-grossa pra aprender a amar agora. Meu cachorro morreu e sabe o que eu senti? Nada. Pensei "e daí? Todo mundo morre mesmo".
Tá certo, eu sei que foi uma péssima comparação. Mas você entende o que isso significa? É um bicho, certo... Mas passou oito anos ao meu lado, puxa vida! Era meu companheiro nos momentos de solidão, meu chamariz de garotas nos passeios no parque. Será que eu não me apeguei a ele nem um pouco? Não sinto sua falta nem o suficiente para ficar triste?
...!
Dizem que eu não sinto saudades. Mas pra que eu sentiria? As pessoas sempre voltam, de um jeito ou de outro voltam. A gente sempre vai se encontrar, nem que seja no limbo, nem que seja no purgatório. Sempre dizem "me liga", e eu esqueço. Acho que na verdade eu odeio as pessoas. Viveria tranqüilamente num monte tibetano, careca e meditando sobre a origem e o futuro do universo. Sem ninguém, apenas eu e a natureza. O sol, mesmo cinza como está agora, é mais atencioso do que algumas pessoas. Não, não... Não estou falando de você. Ninguém nunca me ouviu assim, abertamente, no meio da temporada. Você está sendo muito legal.
As vezes eu me sinto impotente perante meus objetivos. Não sei se é porque são tantos e tão diferentes, mas tenho certeza de que nenhum deles será efetivamente concretizado. Dizem que a única forma de chegar ao fim do caminho é dando o primeiro passo. Mas é justamente esse o problema! Dar o primeiro passo... Qualquer que seja o objetivo eleito para ser dado o primeiro passo, dá a impressão de que todos os outros serão relegados a segundo plano. Todas as estratégias traçadas para obter o êxito em todas as áreas serão jogadas fora. Já tenho todas as estratégias, o que me falta é conseguir conciliar tudo. Não quero deixar planos e objetivos órfãos. Se eu assumir um, todos os outros ficarão sem propósito e, então, para quê foram criados, certo?
O problema é que, assim, quem fica órfão sou eu. Não há caminho algum para canalizar minhas atuações.
...!
Bem... Já está ficando tarde, não é? Se você me disser onde é sua casa talvez a gente possa tomar um sorvete mais tarde. Aí a gente continua essa conversa e, quem sabe, você possa falar um pouco. Fico muito agradecido pela sua atenção, moça. Como é seu nome mesmo?

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

É 2008

Pule, brinque, lagarteie, jogue, cresça, engorde, emagreça, ame, chute, coma, corra, escreva, suba, xingue, salte, durma, beba, vá, venha, fuja, troque, busque, chore, ria, padeça, namore, julgue, erre, lamba, assopre, corte, meça, leia, cozinhe, pratique, sonhe...

...só, pelo amor de Zeus, não fique parado! Quando menos se espera, outro ano chega e tudo recomeça.

Feliz ano novo.