Flamengo, cerveja, mulher e literatura. Necessariamente fora dessa ordem.
terça-feira, 15 de maio de 2007
O Crime
Ela abriu a torneira com as mãos ainda trêmulas. Não podia crer que tivesse feito aquilo. Quando a primeira gota d'água tocou seus dedos, Sara fez uma cara de horror que denunciava o arrependimento. Mas já era tarde. Marcelo havia gritado com tanto desespero que toda a vizinhança devia ter acordado. O que ia dizer aos filhos? Agora estava trancada no banheiro, atormentada com seus pensamentos. Lavava a mão com a ânsia de quem acredita que toda a culpa descia pelo ralo junto com a sujeira. Ela sentia o coração palpitando cheio de amargura, sentia como se nunca mais pudesse sair daquele banheiro e encarar alguém de frente. Fora horrível o que fizera. Sara esfregava por entre os dedos nervosamente, incessantemente. Queria apagar qualquer prova que pudessem ter contra ela. Agoniada, só pensava no que fizera com o marido: "Ele vai me matar. Marcelo vai me matar! Nunca mais faço fio-terra nele... Nunca mais!"
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2 comentários:
porra essa foi boa
porra meu camarada cheguei agora da farmacia tudo por causa de uma putinha que eu comi semana passada tomei uma bezentacil na bunda me fudi a camisinha rasgou fui ler sobre o medicamento e te encntrei ri pra caralho a dor ate passou valeu
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