Está certo. Vamos falar de Copa do Mundo. É assunto obrigatório no dia de hoje em qualquer meio de comunicação. Brasil 2014 – O Retorno.
Deixo as análises macroespaciais para a grande mídia. Se a Copa vai ou não provocar um aumento significativo de meio porcento no PIB do país, não sou eu quem vai dizer. Aliás, fazer previsões é coisa dos maiores mentirosos da face da terra: os economistas.
Quero falar apenas do microespaço, ou seja, minha vida. O quanto uma Copa do Mundo vai afetar meus espaços e relacionamentos? A de 2014, por enquanto, nada. A não ser a poupança que vou abrir para guardar desde já o dinheiro dos ingressos.
Gente, faltam sete anos! Para que esse fuzuê todo? Até lá, muita empreiteira vai lucrar com as obras superfaturadas dos estádios e muita politicagem vai decidir coisas que na verdade são puro entretenimento. Se isso não fosse uma análise macro, divagaria extensamente sobre o assunto.
Para mim o que interessa é que finalmente verei os grandes craques do mundo de perto – isso se a CBF não decidir que o grupo da morte, com Argentina, Itália, Moçambique (sim, até 2014 eles poderão ser uma grande potência) e Vanuatu (idem), vá jogar em Tocantins. Verei Alexandre Pato, Giovani dos Santos, Bojan Krkic e, claro, Lionel Messi esmirilhando no meu Maracanã. Todos no auge da carreira.
Como um dos últimos torcedores daquela máfia chamada Seleção Brasileira, só tenho a temer uma coisa: que a euforia pela Copa no Brasil atrapalhe os planos do hexa na África do Sul. Quero assistir ao heptacampeonato.
Uma pergunta: o que raios fazia Paulo Coelho discursando na sede da FIFA? Eu NUNCA li nada dele sobre futebol. E com aquela cara de bicha passiva que ele tem, só deve assistir futebol para olhar as pernas do homens.
Não sei porque, mas toda vez que olho para o Paulo Coelho acho que ele é estilista.
Antes que me crucifiquem, não tenho nada contra Paulo Coelho e muito menos contra homossexuais. Uma das músicas que mais gosto (Canto Para Minha Morte) foi escrita pela dupla de malucos-beleza Paulo Coelho/Raul Seixas; e as melhores pessoas para contar piadas e, principalmente, comprar roupas decididamente são os gays.
Com essa manada de fundamentalistas que temos no Brasil, é melhor explicar qualquer brincadeira antes que dê tempo de cada um fazer sua própria interpretação. Longe de mim querer intriga com o tal Ferréz.
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