quinta-feira, 20 de setembro de 2007

As invenções, dia 6

Enquanto a luz não vem, castigo-os com divagações sem sentido nem beleza. Aviso desde já: não espere nada de interessante do que vem escrito abaixo. Se você procura coisas engraçadas ou profundas, vá ler algum livro do Paulo Coelho – porque na situação em que me encontro, até Paulo Coelho é mais engraçado e profundo do que meus textos. Nada contra Paulo Coelho, claro, mas é que ele é o exemplo máximo da literatura industrial.
O ponto em que quero chegar é que não há um ponto de convergência. Não há um caminho a se seguir, um porto seguro para se ancorar. Minha vida está à revelia, à mercê do vento e da vontade dos deuses. Uma convenção no Olimpo decidirá se Maycon Dimas será feliz e realizado ou não. O que muito me preocupa, já que minha relação com Baco não anda das melhores desde que recusei um gole daquele vinho do porto que me ofereceram.
Admito que estou com sérias dificuldades de raciocínio e eloquência. Pode ser as drogas ou o excesso de apetite sexual: ando exagerando em ambos. Mas há uma solução! Pesquisando desleixadamente pela blogosfera brasileira, descobri um diário ( mundogump.blogspot.com) onde seu idealizador, Philipe Kling David, usa de meios lícitos para conseguir inspiração: toma boas doses de Coca-Cola.
Oh, yeah! Coca-Cola, baby!
Altas doses de cafeína no cérebro. É melhor do que café! Posso garantir porque experimentei. E como foi minha primeira vez, tratei logo de virar pouco mais de 1 litro de uma vez só. O fato é que um roteiro que eu tentava escrever há semanas saiu numa sentada. O cérebro funciona mesmo, mermão. Simples assim. Viva a Coca-Cola, nossa bendita invenção de hoje.
É uma pena que dê tantas celulites.

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