Existem algumas coisas em ambiente públicos que são tão inúteis que servem mais como objeto de decoração do que como informação propriamente dita. E por essa decoração entenda não como aquela coisa feita para deixar um espaço mais bonito – até porque isso seria de extremo mal gosto –, mas sim um adorno criado para caracterizar determinado local. Algo até certo ponto desnecessários, mas por outro lado também indispensáveis.
Explico: imagine uma praça sem as indefectíveis placas de "não pise na grama"? Seria loucura, insensatez. Toda praça precisa de uma placa de avisando aos seus freqüentadores que eles não devem pisar na grama, senão ela não é uma praça. Pode ser considerado um jardim no meio da cidade, se for pequena, ou até um parque, se for maior, mas nunca uma praça. Uma praça precisa de placas dizendo para ninguém pisar na grama.
E agora pense: que diferença faz aquela placa a não ser pelo fato de transformar um jardinete qualquer numa praça pública? Para aquelas pessoas que ainda mantém sentimentos cívicos, éticos e morais ela chega a ser constrangedora, já que eles jamais pisariam numa grama de praça – nem para buscar o frisbee que o labrador não pegou. Já para os que deixam os escrúpulos em casa na hora de passear a placa vira um simples encosto para praticar a siesta. Eles pisariam naquela grama mesmo se ela fosse propriedade do governo norte-americano.
Outra coisa absurda são aquelas placas de banheiro. "Não jogue papel no vaso", "puxe a descarga", "duas folhas são suficientes para deixar a mão seca". Desnecessário. Tudo retórica, palavreado solto que não atinge ninguém. Pessoas educadas não deixam de puxar a descarga nunca, de jeito nenhum E para os mal-educados isso tanto fez como tanto faz. Eles urinam onde querem, abaixam a tampa se bem entenderem e o escambau. Só que um banheiro público nunca será um banheiro público se não tiverem esses avisos.
Dizem que no Congresso Nacional também tem algumas placas, entre elas uma que diz "não roubarás". Mas sabe como é... Espaço público, retórica pura. Ninguém segue os mandamentos.
Explico: imagine uma praça sem as indefectíveis placas de "não pise na grama"? Seria loucura, insensatez. Toda praça precisa de uma placa de avisando aos seus freqüentadores que eles não devem pisar na grama, senão ela não é uma praça. Pode ser considerado um jardim no meio da cidade, se for pequena, ou até um parque, se for maior, mas nunca uma praça. Uma praça precisa de placas dizendo para ninguém pisar na grama.
E agora pense: que diferença faz aquela placa a não ser pelo fato de transformar um jardinete qualquer numa praça pública? Para aquelas pessoas que ainda mantém sentimentos cívicos, éticos e morais ela chega a ser constrangedora, já que eles jamais pisariam numa grama de praça – nem para buscar o frisbee que o labrador não pegou. Já para os que deixam os escrúpulos em casa na hora de passear a placa vira um simples encosto para praticar a siesta. Eles pisariam naquela grama mesmo se ela fosse propriedade do governo norte-americano.
Outra coisa absurda são aquelas placas de banheiro. "Não jogue papel no vaso", "puxe a descarga", "duas folhas são suficientes para deixar a mão seca". Desnecessário. Tudo retórica, palavreado solto que não atinge ninguém. Pessoas educadas não deixam de puxar a descarga nunca, de jeito nenhum E para os mal-educados isso tanto fez como tanto faz. Eles urinam onde querem, abaixam a tampa se bem entenderem e o escambau. Só que um banheiro público nunca será um banheiro público se não tiverem esses avisos.
Dizem que no Congresso Nacional também tem algumas placas, entre elas uma que diz "não roubarás". Mas sabe como é... Espaço público, retórica pura. Ninguém segue os mandamentos.
Um comentário:
Você esqueceu daquela importante placa nos banheiros:
"Utilize o banheiro apenas para urinar"
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