quarta-feira, 16 de julho de 2008

Viva Midas

Eu era pré-adolescente numa época em que o cenário da música mundial era dominado por boy-bands e pelas Spice Girls. E ser pré-adolescente já sabe: gostar ou não de determinada coisa molda seu caráter definitivamente, tanto internamente – até porque a pessoa já é consciente dos seus atos – quanto externamente, influenciado pelos amigos (especialmente por suas chacotas). No meu caso, então, era abominar Five, Backstreet Boys, Westlife e companhia e ser amigo dos “caras” ou gostar das boy-bands e ser chamado de bichinha pelos corredores da escola. Preferi abominar, claro.

Só que sempre fui um visionário, e como tal tive já naquela época a certeza de que o grupo N’Sync se sobressairia perante os outros. Não que eu gostasse dos caras ou das suas músicas (apesar de achar aquele lance da dancinha com as tevês genial), mas era visível que eles eram diferentes. As músicas aparentemente não eram tão bestas quanto a dos concorrentes e as coreografias eram bem mais elaboradas do que a maioria, o que querendo ou não chama mais a atenção da garotada. Além do mais, o N’Sync tinha algo que os meninos da rua de baixo não tinham: Justin Timberlake.

Aliás, revendo o que escrevi até aqui acho melhor retificar um ponto de vista: onde se lê “era visível que eles eram diferentes” substitua por “era visível que Justin Timberlake era diferente”, porque não tenho a mínima idéia do que aconteceu com os outros integrantes do N’Sync depois do seu esfacelamento. Aposto que nem a grande maioria das ex-fãs sabem.

Não dá para usar o velho clichê “tudo o que ele toca vira ouro” com Justin Timberlake, mas só porque eu ainda estou aqui para provar o contrário. É que outro dia o cumprimentei efusivamente no aeroporto de Dubai e continuo escrevendo humildemente em blogs de alcance meramente nacional. Só o que ninguém jamais poderá negar que o cabra é mesmo uma máquina de fazer dinheiro. Até no Super Bowl ele cantou! Quem sabe o quanto de dinheiro que essa bendita final do Futebol Americano movimenta entenderá o que significa Justin Timberlake ter cantado lá. O cara realmente é um fenômeno.

E quero deixar bem claro que não gosto e nem nunca gostei das músicas do N’Sync ou do Justin Timberlake. Não é nenhum preconceito nem nada, apenas não gosto porque não escuto muitas músicas em inglês. Pode até ser que ele seja bom, mas no meu iPod só toca música brasileira e instrumental. Enfim, não é bem esse o caso agora. Só estou aqui para pagar um pau nervoso para Justin Timberlake e chamá-lo de extraordinário. Tenho inveja de você, cara. É isso.

Atendendo a pedidos, vou explicar o porquê de ter feito uma ode a Justin Timberlake sem qualquer motivo aparente. É que acabei de ler – e não importa muito onde – que a avó do cara está mexendo seus pauzinho para que o casamento dele saia de uma vez. Com quem? Jéssica Biel. Sim, afortunados leitores, a gracinha da Jéssica Biel. Posso estar um pouco atrasado com essa informação – e Zeus queira que esteja, pois não me orgulharia muito de ser o expert em vida de famosos aqui –, mas que fiquei impressionado, fiquei. Depois de Alissa Milano, Cameron Diaz e Britney Spears (no seu auge, diga-se de passagem), o nosso herói está de caso com Jéssica Biel. Realmente é pra acabar. Só podia ser do Tennessee, o miserável.

Um comentário:

Anônimo disse...

Encontrou a Pow lá em Dubai ?