Não fiquei completamente feliz, admito, mas como bom flamenguista jamais poderia ter torcido pelo Fluminense. Já fiz isso, mas as circunstâncias eram outras, completamente diferentes. Se no jogo de hoje ao invés de LDU o adversário fosse o São Paulo, eu seria Fluminense de carteirinha. Deu Equador e não Brasil, mas pelo menos serviu para o Renato Gaúcho baixar a cabeça e ficar pianinho no seu canto (além de não dar motivos para a torcida pó-de-arroz sair por aí comemorando, como se fosse um time grande).
Sobre o jogo, não há muito o que falar. Fluminense jogou como time que precisava e queria vencer, enquanto a outra equipe estava em campo apenas como sparring de boxeador decadente. Mais uma vez reitero que Dario Conca é um excelente jogador, digno de botar no banco da seleção argentina até o mala do Riquelme, e que o coração valente Washington não serve nem de pino segurador de porta. Já a LDU, por sua vez, tem um guerreiro neanderthal chamado Guerrón que poderia facilmente participar daqueles campeonatos de homem mais forte do mundo, e com grandes chances de sair campeão.
Ao Fluminense – e principalmente ao mala (outro?) do Renato Gaúcho – só resta agora lutar contra o rebaixamento no brasileirão e chorar a venda de seus dois craques Thiagos para o mercado europeu. E isso se Conca, Arouca e Junior César não forem vendidos também. Depois do que jogaram hoje não seria nenhum absurdo.
Enfim, meus parabéns à LDU, a Liga Dos Urubus. E Flu: menas, rapaziada. Menas, que Libertadores foi feita só para times grandes.
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