sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Revolta às aulas: barbaridade!

As férias acabaram com um saldo negativo, pelo menos para mim. Eu não consigo falar como antes, não consigo ler como antes. Definitivamente eu não consigo escrever como antes. Férias é bom, mas causa o emburrecimento da nação. Perdi toda a graça acumulada em 2006.
Aquele misto de sal e areia no olhos prejudicou minha visão. O excesso de cerveja na cabeça diluiu toda minha capacidade de entedimento das coisas. A mistura frenética de churros, milho verde, coco gelado e mais churros destruiu todo o meu aparelho digestivo. Realmente estou a ponto de ir pra vala.
O que mais me preocupa é que ganhei uma crise de identidade em janeiro. O tempo que fiquei somente com a minha família, sem contato com amigos boêmios e bagunceiros, me serviu para o "autoconhecimento de si mesmo", como disse o loura Grazi Massafera dias desses. As intermináveis horas que eu passava sozinho, seja lendo, jogando winning ou olhando para o teto, serviram para pensar na porcaria que eu estou me tornando. Não cheguei a conclusão nenhuma.
Agora, em Curitiba, de volta a 50% da vida normal, eu olho no espelho e não vejo nada. Sequer uma forma humana para ficar contamplando e procurando cravos. Já não sou mais aquele que conhecia e não sei o que virá depois. Medo! Meu irmão e minha mãe dizem que é a barba, não sei.
Enfim, feliz 2007; ele está chegando. É logo ali, depois do carnaval.

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